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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ana Maria, diretora da Chinatur, mostra os patrimônios culturais da Unesco em Kyoto que alia história e modernidade

Passear por Kyoto, distante 370 km da capital japonesa, é como viajar pelos séculos a cada passo. Os arredores da estação central, todo moderno, deixam a falsa impressão de uma típica metrópole nipônica, mas é só sair da avenida principal para a cidade mostrar o lado tradicional de um país milenar.
Vários fatores fazem de Kyoto, de 828 km² de área, uma das regiões mais culturalmente ricas do arquipélago nipônico, reunindo 17 patrimônios culturais da Unesco e quase 20% dos tesouros nacionais, nome dado às propriedades culturais mais relevantes do país. Kyoto foi uma das poucas cidades poupadas dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial.
Antiguidade e presente justapostos
Kyoto é uma inequívoca metrópole moderna, mas preserva grande parte de seu patrimônio histórico: não é raro ver templos e castelos centenários cercados por avenidas movimentadas. No entanto, a maioria dos sítios antigos, em geral santuários budistas e xintoístas, está nas montanhas ao redor da zona urbana.

ATRAÇÕES TURÍSTICAS DE KYOTO
NISHI-HONGANJI
O lugar é a matriz de um dos ramos de budismo e, por sua história, faz parte do patrimônio cultural da Unesco. Os dois templos principais estão abertos para visitação o ano inteiro. O silêncio, o amplo espaço forrado de tatame e as obras de arte antigas transmitem paz e convidam à reflexão.

Em frente a essa construção há um tesouro nacional, chamado de Karamon: é um portão escuro belamente ornamentado. Dentro dos domínios do templo também estão alguns dos mais antigos palcos de teatro nô do Japão.
JARDIM NACIONAL
Sede do governo central até 1869, o palácio imperial abrigou a família imperial por cerca de 500 anos. Os seus arredores foram palco de eventos que mudaram profundamente o Japão, modernizando a nação.
O palácio está localizado dentro de um parque, uma área retangular de 1,3 km por 0,7 km bem arborizada que pode ser visitada o ano todo. O local, recuperado em 1877, mantém praticamente as feições da época, apesar de várias casas terem desaparecido devido a incêndios.
PALÁCIO NIJÔ
Local de imenso significado histórico, onde o último xogum renunciou ao poder, o castelo Nijô é composto por duas construções principais.
O chamado Honmaru, que fica protegido por um fosso, nunca foi restaurado desde um incêndio em 1854. Num dos cantos, havia um pagode de cinco andares, que, atingido por um raio em 1750, foi abaixo.
Em algumas salas, como na primeira e segunda grandes câmaras, onde aconteceu de fato o fim do xogunato, há um cômodo secreto, em que guarda-costas ficavam de prontidão caso o líder sofresse alguma ameaça.
Outra medida de segurança está no assoalho do corredor, que foram projetados para fazer um barulho que parece um assovio quando se passa por cima. Por isso, esse tipo de estrutura é chamado de piso rouxinol. Diferentemente de outros pontos turísticos, bonecos reproduzem o cotidiano do castelo, devidamente vestidos com trajes da época.
NANZENJI
André Forte/UOLO passeio pelos domínios do Nanzenji começa por um imponente portão triplo, de 22 metros de altura. Na tradição budista, as três entradas significam os obstáculos para atingir a iluminação. É possível subir na construção, passando por lances de escadas íngremes. O Sanmon data de 1628 (mas foi construído pela primeira vez em 1295).
O ponto alto é a parte central do edifício principal, chamado de Hôjô, uma pérola da arquitetura tradicional, com sete ambientes diferentes, cada uma delas com decoração distinta. Os destaques são as pinturas das portas corrediças (a figura do tigre que bebe água é especialmente famosa e suscita curiosidade, já que o animal não existia no Japão à época).
TOUFUKUJI
Localizado a 10 minutos de uma estação de trem logo depois da central de Kyoto, esse conjunto de templos se destaca pelos belos jardins zen. As principais estão em Hôjô, que fica bem perto do templo principal (um dos maiores do país).
O Hôjô é cercado por quatro jardins, uma em cada ponto cardeal. Destas, a mais impressionante é a que fica ao sul, que remete a uma antiga lenda chinesa (areias onduladas representam o mar e as pedras os vários locais da mitologia).
Outras atrações do lugar incluem um portão triplo que é o mais antigo do Japão e o Kaizandô, que é peculiar por ter uma torre no meio do templo e faz parte das cinco grandes pagodes de Kyoto. Até chegar ao lugar, usa-se uma passarela que atravessa um rio.
Kyoto Tower
A Kyoto Tower se destaca na paisagem por vários motivos: é a construção mais alta da cidade - que possui rígidas restrições quanto ao tamanho de prédios - e, sendo Kyoto um sítio histórico, é uma das poucas construções com aspecto moderno (e por isso foi motivo de polêmica à época de sua fundação).
A torre com 131 metros de altura com seu observatório dá para uma vista panorâmica de toda a cidade (e, dependendo do tempo, é possível perceber os contornos de Osaka, a 43 km de distância).
A torre fica em cima de um prédio, que abriga um hotel, restaurantes e diversas lojas. Quem tiver um pouco de espírito aventureiro pode experimentar uma instituição japonesa: a casa de banho. 
Estação Central
Localizado na parte centro-sul de Kyoto, em frente à Kyoto Tower, a estação principal é uma atração por si só. Construído em 1997 com um design moderno, é uma das estações de maior movimento do Japão, totalizando mais de 630 mil pessoas por dia, em média.
A estrutura principal é um amplo espaço de 60 metros de altura. O local abriga um hotel de um lado e lojas do outro. Na parte mais alta, tem-se uma vista panorâmica da cidade. Da estação, que também abriga um terminal de ônibus, é possível ir para os principais locais turísticos da cidade.
Fonte: UOL.com

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