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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Pacote de viagem a China, por um casal, que conta histórias generosas do povo chinês.

“O olhar sobre o outro é aquele que nos une e nos dá alento sobre o amanhã. O bem-querer daqueles que nos rodeiam, permite-nos sorrir e ter força para largar tudo e partir à aventura”

Grande Muralha da China
No dia 27 de agosto o Diário do Povo conversou em Beijing com a Joana e o Tiago, um jovem casal aventureiro que se despediu de terras lusitanas há 6 meses para iniciar um périplo pelo mundo “à boleia”, o mesmo que dizer “pegando carona” no Brasil.
Xinjiang, China
Até atingirem o território Chinês, atravessaram cerca de 20 países ao longo da extensão terrestre que liga Portugal à China. “Não gastamos nunca dinheiro com transportes entre cidades”, frisou o Tiago. Espanha, Eslovénia, Macedónia, Irão e Cazaquistão são apenas algumas paragens que se cruzaram no destino desta dupla intrépida.
Na China, um país de escala continental, a viagem foi também ela extensa até atingirem a capital. Deram entrada através da cidade de Khorgos, na fronteira do Cazaquistão, seguindo para Urumqi e Hami na Região Autónoma Uigur de Xinjiang, depois para a província de Gansu, onde passam por Jiuquan e Lanzhou. O resto da viagem levou-os a Xi’an, Zhengzhou, Shijiazhuang e, finalmente, Beijing.
As pessoas que se cruzaram nas suas vidas em solo chinês, das mais variadas etnias e origens, foram uma surpresa contrastante com a imagem que traziam de Portugal: “Temos muitos chineses em Portugal e tínhamos ideia de que os que encontraríamos aqui seriam iguais: Muito reservados e introvertidos. Ainda não conhecíamos o seu contexto de vida cá, por isso trazíamos muito essa expectativa. A partir do momento que entramos na China a primeira coisa que ficamos foi… surpresos”, disse a Joana.
Lanzhou, China
A generosidade e o carinho recebido pelos locais, um dos condimentos essenciais para o propósito na base da aventura não passaram despercebidos, como relata a Joana: “No primeiro dia andávamos ‘loucos’ à procura de um banco para trocar dinheiro. Não tínhamos dinheiro chinês e não conseguíamos apanhar um ônibus. Andamos de banco em banco a tentar trocar, mas não aceitavam euros, apenas dólares. Num dos bancos a que fomos, a senhora deu-nos dinheiro para apanhar um autocarro até um sítio onde aceitavam a nossa moeda. Disse que era para nos deslocarmos até ao local e para uma qualquer eventualidade”.
A vastidão do território geográfico da China coincide com o multiculturalismo que permeia cada recanto de uma sociedade vincadamente ecumênica, causando um impacto profundo nos entrevistados durante o caminho até à capital. “Em Xinjiang sentimo-nos mais perto do Cazaquistão do que desta China mais oriental”, exemplificou o Tiago.
A presença da tecnologia na paisagem urbana da China, assim como a escala faraônica de várias das cidades por onde passaram foi outro elemento que não anteviram. “Uma grande diferença em relação à expectativa que tínhamos foi que é tudo muito tecnológico aqui…prédios altos, luzes a piscar em todo o lado, tecnologia em todo o lado…Com o tempo fomo-nos apercebendo que tudo aqui funciona à base da tecnologia”.
Fonte: Diário do Povo Online
Faça como o casal Joana e Tiago, desbravem o imenso território chinês.
A Chinatur dará todo o apoio: em terra e no ar.

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