Chengdu terá o seu segundo aeroporto internacional em operação até 2020 para se tornar a terceira cidade da China a ter dois aeroportos para voos comerciais, depois de Pequim e Xangai.
Chengdu situada 1.500 quilometros a sudoeste de Pequim e com 14 milhões de habitantes, Chengdu talvez seja a maior cidade chinesa de que você nunca ouvi falar. Comumente associada à culinária apimentada e aos pandas, a capital de Sichuan tem personalidade marcante e está em transformação.
Casas de Chá em Chengdu
As casas de chá continuam no ponto fulcral do cotidiano de Chengdu, são o espaço de convívio por excelência. As mais icônicas estarão n'algum recanto de um parque público, esparramando suas cadeiras de bambu à sombra das árvores ou sob o abrigo de beirais recurvados. Haverá gente o dia inteiro, conversando, jogando majongue, tricotando, lendo jornal.
O termo "casa de chá" talvez evoque entre nós, a imagem de bandejas de acepipes e finas porcelanas tintinantes no fim de tarde. Nada mais distante da realidade nestas paragens. As casas de chá de Chengdu têm a espontaneidade de uma família no quintal, a singeleza de uma conversa em banco de praça. A louça será simples, a térmica parecerá emprestada da avó, as poltronas de bambu rangerão gostosamente.
Cada vez que sua xícara esvaziar, você mesmo a encherá de novo, quantas vezes quiser. As folhinhas de Camellia sinensis aceitam sucessivas infusões.
MOSTEIROS
Da estação de metrô até a porta do Mosteiro Wenshu são 500 metros pelo caminho mais curto, ou 700 metros pelo mais pitoresco. O primeiro segue avenidas que poderiam estar em qualquer grande cidade, o segundo vai "por dentro", fazendo um desvio por ruas arborizadas com prédios residencias, comércio de bairro e pequenos restaurantes.
A área ao redor do Mosteiro é uma área conhecida como Wenshufang, um conjunto de ruelas históricas restauradas para deleite dos visitantes.
O Mosteiro Wenshu, com seus beirais arrebitados ecoam asas de um pássaro em voo.
É um palácio de esquinas que se desdobram, passagens que confundem. Monges em robes cor de açafrão caminham em silêncio, no Mosteiro descansa os ossos do monge Xuan Zang, aquele que foi buscar as escrituras sagradas na Índia e voltou para entrar nas páginas de Jornada ao Oeste.
Templo Taoísta Qingyang Gong em Chengdu
Um Templo Taoísta tem um não sei quê de indecifrável. Seus símbolos espreitam por toda parte: o desenho do taiji, o círculo dos trigramas, o pavilhão de oito lados, o zodíaco chinês, os troncos celestiais e ramos terrestres. Dizem que o próprio Lao Zi ensinou neste lugar?
São 6 salas antes de chegar ao Bode de Bronze que os visitantes afagam para pedir saúde.
Fonte: Revista China Hoje
www.chinatur.com.br
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