A China é um dos países mais antigos com sua cultura única. É o lugar onde a arquitetura e a história se entrelaçam com as lendas, e o melhor exemplo é a antiga cidade de Fenghuang, situada às margens do rio Tuojiang. Seu nome é escrito com os hieróglifos que designam "fênix". Ninguém sabe a origem desse nome, mas eventualmente ele se tornou simbólico: o povoado teve períodos de decadência e renascimento.
Acredita-se que as pessoas viviam aqui já no século VII, mas era apenas um posto de fronteira. Em 1554, cansada dos constantes ataques do povo Miao do sul, a dinastia Ming construiu um muro. 150 anos depois, os Qing, uma jovem dinastia da época, fundou oficialmente a Fenghuang.
Foi um importante ponto estratégico em uma linha defensiva de 190 quilômetros de extensão. Embora a Grande Muralha do Sul seja menos conhecida do que a Grande Muralha da China, ainda é a principal herança do país.
Fenghuang foi adicionado à Lista Provisória do Patrimônio Mundial da UNESCO, não apenas por sua beleza, mas também por salvar sua atmosfera única. Quando vier para cá, irá mergulhar no século XVIII e poderá familiarizar-se com o quotidiano e as tradições da época. Casas de madeira exclusivas ficam em pilares e se elevam acima da água; bem na porta, as mulheres lavam verduras e roupas no rio. Apesar do grande número de pontes (algumas delas são obras-primas da arquitetura), as pessoas ainda cruzam o rio pulando de pedras em pedras que se destacam da água.
Fenghuang se tornou um monumento histórico vivo tão significativo que as autoridades locais agora o protegem da modernização e do impacto do mundo moderno. Mas nem sempre foi assim. Com a queda das dinastias e durante a revolução cultural, muitos objetos únicos foram reconstruídos ou destruídos. Por exemplo, no local da maior parte das propriedades residenciais da Grande Muralha do Sul foram construídas. O Pagode Wanming foi destruído na década de 1960 e recriado 20 anos depois. A famosa ponte do arco-íris foi reconstruída significativamente se comparada à versão original.
No entanto, até os edifícios restaurados parecem bonitos. Você nunca vai adivinhar que essas casas voltaram à vida como uma fênix. E tudo isso não importa tanto: ao admitir os erros do passado, as autoridades chinesas modernas investiram esforços significativos para mostrar o modo de vida tradicional e a magnificência da arquitetura Qing, a última dinastia imperial da China.
Fonte: airpano.com
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