Para conhecer a China além da Muralha: veja só esses parques nacionais com montanhas e lagos impressionantes, além de cidades que valem a pena incluir no roteiro
Com um território de mais de 9 milhões de km², é claro que a China é muito mais do que os clássicos (e interessantíssimos) passeios por Pequim, Xangai, Hong Kong e a Grande Muralha. Por muitos anos o país dificultou o turismo de turistas estrangeiros, o que fez com que as belezas naturais e históricas da China fossem vistas apenas por turistas locais. Felizmente, desde o começo da reforma política e reabertura do país na década de 1980, e mais ainda depois das Olimpíadas de 2012, é bem tranquilo conseguir um visto para desvendar as maravilhas da China.
Veja mais sobre avisos importantes para visitar a China, clicando no link abaixo:
Lago das Cinco Flores, Parque Nacional Jiuzhaigou, província de Sichuan
A paisagem parece ter saído de um calendário de belezas naturais do mundo, não parece? O Parque Jiuzhaigou, na beirada do platô tibetano, se estica por 72 mil hectares e abriga diversas cachoeiras, lagos coloridos e montanhas com picos nevados. O Lago das Cinco Flores, na foto, tem seu fundo de água cristalina cortado por diversos troncos de árvores anciãs que caíram em seu leito há dezenas de anos.
É preciso contratar um guia para passear pelo parque e infelizmente o clima é subtropical a temperado, então as águas são geladas demais para um mergulho mais demorado. Para chegar, é preciso alugar um carro ou pegar um ônibus saindo de Xian
Montanhas Arco-Íris no Parque Nacional Geológico Danxia, província Gansu
Montanhas formadas por rochas de arenito vermelho em diversas camadas e estágios de erosão formam essas faixas coloridas impressionantes. O Parque Danxia fica próximo à cidade de Zhangye na região noroeste da China. Chegando lá, não é possível andar com o próprio carro ou ônibus turístico pelas montanhas. O parque disponibiliza diversos carros de visitação e dá para ver as montanhas arco-íris desde quatro plataformas de observação – esteja lá para o pôr do sol, quando as montanhas ficam ainda mais coloridas e contrastadas
Monte Everest, Região Autônoma do Tibet
O ponto mais alto da Terra, a 8.848 metros acima do nível do mar, pode ser visitado tanto pelo lado nepalês quanto tibetano, atualmente ocupado pela China. Escalar o Everest não é para todos, mas vê-lo de longe, realizar caminhadas em montanhas mais baixas da cordilheira do Himalaia e conhecer a capital do Tibet, Lhasa, já são ingredientes para uma viagem inesquecível
Yuanjiajie, no Parque Nacional Florestal Zhangjiajie, província de Hunan
Essas montanhas que serviram de inspiração para a fictícia Montanha Hallelujah do filme Avatar – agora elas até são chamadas por esse nome nas agências de turismo local. Os pilares de arenito ficam ainda mais bonitos quando estão envoltos em neblina
Yuanyang, terraços de arroz da etnia Hani, província de Yunnan
Essa paisagem parece ter saído de um livro de colorir, mas é real! Para crescer, o arroz precisa estar levemente inundado e os asiáticos desenvolveram uma técnica de construção de terraços e aquedutos que possibilitou sua plantação até nas montanhas mais íngremes e com pouca chuva. Os campos de arroz da etnia Hani, na província de Yunnan, são parte intrínseca da cultura local e tem um papel vital na manutenção de sua cultura.
A melhor época para ver os campos da etnia Hani é em fevereiro e março, quando os camponeses enchem os terraços de água em preparação para aragem da terra. A água empoçada reflete os raios solares e se colore em diversos tons.
Montanhas cársticas de Yangshuo, pronvíncia de Guangxi
Morros verticais cobertos de vegetação no meio de uma paisagem rural chinesa daquelas que vivem na nossa imaginação. As montanhas cársticas da região de Yangshuo se misturam aos campos de arroz e lagos cristalinos onde se pratica a pesca com rede em técnica milenar. A beleza é tamanha que valeu ser eternizada na nota de 20 yuans. Pode-se descobrir a região de bicicleta ou a bordo de uma canoa de bambu pelo rio Li. Outra atividade turística popular é a escalada desses paredões. Para chegar, é preciso primeiro ir a Guilin e de lá pegar um ônibus até a hippie cidade de Yangshuo
Povoado histórico Hongcun, província de Anhui
Esse pequeno vilarejo na região histórica de Huizhou tem estimadamente 2 mil anos de existência. Ela fica ao redor de uma região de lagos e sua forma é interpretada como um búfalo, animal de tração importante da região: as quatro pontes da cidadezinha são as patas, as casas formam o delineado do corpo, a montanha próxima é a cabeça, com três árvores no topo que seriam os chifres. Os lagos e riacho Jiyin representam os intestinos e órgãos internos do animal.
A arquitetura e detalhes entalhados do povoado são consideradas as melhores representações de sua época. Todo o vilarejo está protegido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 2000.
Lago Karakul, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang
Localizado na região mais a leste da China, quase na fronteira com o Paquistão, é preciso percorrer a Rodovia Karakoram, uma das estradas mais perigosas do mundo, para chegar ao Lago Karakul. Seu nome se traduz para “Lago Negro” e a vista estonteante se completa com três picos altos novados o ano todo: Muztagh Ata (7546 m), Kongur Tagh (7649 m) e Kongur Tiube (7530 m). A população que vive na região é da etnia nômade Kirgz, que é maioria no Quirguistão.
Templo Suspenso Xuankong, pronvíncia de Shanxi
O templo foi construído no meio de um despenhadeiro há mais de 1500 anos. Sua notabilidade não se deve apenas ao local de construção inusitado (para não dizer maluco): ele também é o único templo ainda de pé que combina três das religiões tradicionais chinesas: budismo, taoismo e confucionismo.
A estrutura é mantida no lugar graças a troncos de carvalho encravados na rocha. Sua localização logo abaixo de um pico proeminente o protege da erosão causada pela chuva e luz solar. A cidade mais próxima é Datong, a 64km de distância
Fonte: ViagemAbril
Nenhum comentário:
Postar um comentário