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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O que fazer em Pequim com um amigo

Pequim, Beijing, 北京, literalmente a “Capital do Norte, não esconde as marcas de uma história com mais de três mil anos. Capital de impérios, foi casa de dinastias, palco de profundas revoluções e o resultado é tudo menos óbvio.

Hutongs

Hutong Nanluoguxiang, Pequim

Hutong Nanluoguxiang, Beijing

Muitos dizem que o coração de Beiing bate nos hutongs, os característicos bairros desenvolvidos há centenas de anos e símbolo da história da cidade. De fato, desde artérias principais durante o período imperial, até condenados à extinção durante (e após) a revolução cultural, estes labirintos térreos resistem e são vitais para quem vive e visita a capital. 
Beijing (3n) – Xian (2n) – Shanghai (2n) – Guilin (1n) – Guangzhou (1n)

Mais do que alugar uma bicicleta e deambular pelas ruas estreitas, como muitos guias aconselharão, os hutongs são melhor experienciados por quem os conhece depois do sol se pôr. Aí, trocam o ar residencial pacato por pontos de convívio, dinamizados pelas dezenas de bares e restaurantes escondidos no interior dos pátios ou mesmo no meio da rua. 
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Hutong Baochao, Pequim
Algumas escolhas pessoais são os hutongs de Baochao, onde poderá encontrar o Modernista, bar de música ao vivo
Beijing (3n) – Xian (2n) – Shanghai (2n)

Templo de Dongyue

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Quem visita Beijing não deve perder o Palácio de Verão, o Templo do Céu, o Templo Yong He Gong ou mesmo o Templo de Confúcio. São marcos culturais e qualquer guia, corretamente, recomenda essas visitas. No entanto, se quiser apreciar um templo riquíssimo em história, muito menos turístico e com uma personalidade distinta, aconselho vivamente uma passagem pelo Templo de Dongyue.
Mesmo sem ser conhecedor das tradições ou fundamentos religiosos, no Templo de Dongyue pode observar os rituais de oração e adoração, boas exposições temporárias, um museu de costumes tradicionais, em ritmo divertido, relaxado e sem multidões.
Beijing (3n) – Shanghai (2n)

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Apesar da fama (e proveito) de grande metrópole cinzenta são muitos os parques que proliferam pela cidade de Beijing, desde os mais pequenos, típicos dos bairros antigos, até aos enormíssimos, como o de Chaoyang. São refúgios perfeitos para escapar ao barulho do trânsito, passear tranquilamente.
Ver a imagem de origemPela sua conveniente localização e boa preservação, o Templo da Terra (também conhecido como Ditan Park), outrora lugar de sacrifícios, é hoje ideal para o exercício físico, convívio ou simples relaxe. Para contextualizar historicamente, faz parte de um conjunto de quatro templos clássicos em Beijing, alinhados pelos pontos cardeais e respeitando assim a antiga crença de que aspectos cósmicos importantes poderiam ser simbolizados em direções e formas. Neste sentido, o templo situa-se na zona norte da cidade (esta é a direção associada ao elemento Terra) e os restantes Templo do Céu (ponto turístico obrigatório!), Templo da Lua e Templo do Sol localizam-se a sul, oeste e este, respectivamente.

Grande Muralha da China

A Grande Muralha em Badaling e Ming Tomb - Picture 13
A Grande Muralha em Badaling e Ming Tomb - Picture 11
A Grande Muralha em Badaling e Ming Tomb - Picture 8

Visitar a China e não ver a Muralha será como ir ao Vaticano e não ver o Papa. Incontornável (quase literalmente), foi construída ao longo de dois milênios e durante várias dinastias, teoricamente como estrutura militar de defesa. Hoje, este símbolo máximo do país é um ponto turístico de renome tanto para visitantes como para locais.
Beijing (3n) – Xian (2n) – Guilin (2n) – Shanghai (2n)

Bairro artístico 798

Também conhecido como distrito de arte, o 798 é um antigo complexo militar fabril hoje dinamizado como pólo e centro da cena artística em Beijing. A sua estrutura e arquitetura originais foram mantidas, pelo que são abundantes os grandes armazéns, tubos, ventilações, passagens estreitas e edifícios simples.
No 798 existe um pouco de tudo, desde variada oferta gastronómica internacional, comida de rua típica, muitos cafés, exposições temporárias, galerias de arte, lojas de autor, uma exposição 3D e até uma linha de comboio inactiva. 
Os grafitis decoram grande parte das paredes e as instalações artísticas não deixam que exista um metro de espaço sem cor ou interesse. É perfeito para um almoço seguido de um passeio sem rumo para se deixar surpreender, até ao entardecer. 
Beijing (3n) – Luoyang (3n) – Xian (2n) – Guilin (2n) – Hangzhou (2n) – Suzhou (1n) – Shanghai (2n)

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Fonte: .almadeviajante.com

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