Em dez anos apenas, a China construiu uma rede ferroviária de Alta Velocidade de 25 mil quilômetros de extensão.
E não dá sinais de abrandar.
Foi a 1 de Agosto de 2008, uma semana antes do início dos Jogos Olímpicos de Pequim, que começaram a circular os primeiros comboios de Alta Velocidade entre a capital chinesa e Tianjin. A distância de 120 quilômetros demora duas a três horas a ser percorrida de carro, devido aos constantes engarrafamentos, mas nos comboios conhecidos como Gaotie não ultrapassa os 30 minutos.
A Alta Velocidade chinesa chega, no presente, a quase todas as divisões administrativas de um país habituado há muito ao transporte ferroviário. Apenas o Tibete, devido às dificuldades orográficas e climatéricas, e a Mongólia Interior não são servidas por este tipo de transporte ferroviário. Esta última região será, porém, servida em breve pela Alta Velocidade, com a extensão da linha Pequim-Zhangjiakou, construída para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.
Conhecendo a Rede Ferroviária da China, incluindo o Maglev.
Estima-se que, dentro de uma década, os comboios de Alta Velocidade chineses tenham transportado sete mil milhões de passageiros, e que a rede, no presente com 25 mil quilômetros, atinja 38 mil quilômetros em 2025, oito vezes a dimensão da dos seus seguidores imediatos (Espanha, França ou Japão).
As ligações em causa são: Zhengzhou – Wanzhou, Dali – Lincang e Maitreya – Mengzi. |
De importador a exportador
O país tornou-se, em apenas uma década, num fornecedor de tecnologia ao exterior, através da China Railway Corporation.
Fonte: transportesenegocios
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